Acorda, escova, banha.
Mede, prepara, serve.
Serve-se.
Levanta e vai.
Bom dia. Já entrou na palestra?
Sim. Bem-estar.
Estão todos preocupados.
Estão todos preocupados.
Se os robôs vão tomar o lugar da gente, por que a gente precisa estar aqui?
Porque a gente pensa, ué.
Hum …
…
Será?

No meio de tanto framework, técnica, workshop, co-criação, scrum, sprint, daily, weekle, review, 1–1, backlog, backbone, backflip, o espaço para ser humano parece que foi embora.
Em que momento a gente conseguiu se transformar num mundo de falsos especialistas? O saber — ou o fingir saber — de uma técnica que só vai ser utilizada naquele momento ali é definidor para muitas coisas.
Mais que uma conversa. Mais que uma discussão. Mais que um questionamento.
Robô já conversa — mas não discute. Robô já questiona — se deixarem (como nós).
A gente tá sendo preparado pra viver no futuro ou pra obedecer se quiser sobreviver?
Ah, procuremos algo que os robôs não façam para que não fiquemos boiando daqui a X anos.
A gente já tem isso hoje.
E tem zero valor.